quarta-feira, 4 de maio de 2011

Latência latente novamente


O estranho me saltam os olhos 
Excita por ser diferente e me encharca a mente
Oh visão magnifica, perturbas minha calma meu corpo frágil
Que reage instigado penetrando solto em mão canha.
Ais de gemido agudo sem fim...
Libere de meus poros a vontade dos teus em mim
Penetre em tua o desenvolto desacanho desavergonhado
 Pois como improviso não lhe quero como amante 
Não seja só apenas solo em pensamentos quentes em cama
A cá lhe chamo, quero estar na chama ardente em frias noites escuras de baixo deste algo que te assanha 
Enquanto diversas entrança em devaneios passam sobre a minha infinita lembranças, vou te esculpindo e te imagino flor perfumando aberta, em todo o leito meu.
Na forma donde perfeito abraçam as paredes tuas, elas tão envolventes...
Morro na sede que não sacia, pois lhe quero doce mel eterno
Derretendo nos lábios deste que sou um humilde escravo que sabe o quanto isto é prazeroso, primoroso. 
Oh lindos verdejante espreitar, oh pele de bronze brilhoso,
Donde nos braços teus eu possa repousar... Onde e quando aonde hoje será? (...) 

A sobra sobre um pouco de mim



Quando na esperança se tem um coração que mantém a chama do amor, mesmo nos infortúnios se alcança o que desejamos.
Não há caminhos seguro ao sentimento que aflora, quando é pra ser não medimos a extensão e nem espessura consequencial.
É um sentimento viral que não tem tempo-espaço, sem interferência quando natural a manifestação é solidaria, é a troca divina, é a energia espiritual manifestada em carne, onde gera a inteligência de se unificar ao respeito.
O ser que se doa ao próximo em todos os aspectos tem como premio a satisfação plena de sentir o poder ultra levitacional; como um orgasmo prolongado que é dividido em sensações que reflete num simples cortejo como na qual se aflora no romantismo.

Poema
Nos olhos, bem no fundo aquático de um negro brilhante, tal como hipnotizante fez me querer a latência de seus mistérios, nisso encontro me imagem refletida que a pupila naquela noite parecia cada vez mais se delatar fazendo que não fizesse desde agora esquecê-los. Como pode assim ser tão mágicos, tão sincero em dizer em silencio o desejo mais profundo e secreto que não me causa medo, pois o entoar da voz complementa em perfeita harmonia. Oh Apenas naquele olhar, no jeito de sorrir no cheiro, fez-me flutuar.

Não há romantismo se a verdade nele não é sentida.
Não há poema se o coração nada tem em partilhar de suas dores de seus anseios.
Não há o amor se não se abdicar das tramas do ego que por vez faz que este puro sentimento se entorne em lama que não deixa firmar, nada é semeado e cultivado, é um redemoinho em forma espiral, que tudo engole devastando e tornando o ser feito carne oca, ausente de alma.
Quando ajudamos a quem necessita, pondo-se a dispor, sentimos ser uteis que nos responde aos questionamentos do porque da vida. Cria-se naturalmente uma fortaleza energética que transmuta, dando aquela sensação que tudo está maravilhoso, mesmo que uma tempestade possa tentar estragar o dia, tudo fica aceitável.

Beba-te de amor, banhe se nesta fonte que quanto respeitada e preservada jamais secará.
Para algumas pessoas o caminho é árduo e complexo e por medo por ser desconhecido para muitos, quando ignorado, evolui deficiente por falta de exercício como dito:
- o que não é usado no corpo atrofia, definha murcha e morre.

Queria eu ter soluções exatas para resolver esta tarefa semi-humana, pois acredito que o amor vem de outro plano; é um poder etéreo que as manifestações nunca são compreendida e simplesmente sentidas na qual, pra mim é um sentimento sem nome.
O mundo em que residimos tem como diversas distrações que nos fazem perder o equilíbrio do que realmente somos.
A razão é humana, é coisa de adulto, já o amor é a criança que sempre esta fazendo arte.
Quando crianças nunca temos medo em pular muros, em dizer a verdade, abraçar um estranho, vemos o mundo com uma igualdade plena, sem cor,mas com todas elas.
Não sabemos os nomes das coisas e simplesmente amamos o que sentimos pela novidade e isso impulsiona a queremos sempre mais.

Bem aventurados aqueles que com paciência se entregam ao amor e tende a compaixão pelo o próximo, pois isso dá o espaço à outra pessoa a enxergar que não há escravidão ou prisão, e sim dando asas para que se alcance um ao outro, como um lusco-fusco.
Sentir naturalmente, esquecer e desprender do ego, compartilhar todas as emoções, conciliar se com tempo e com as dificuldades, ser humilde, ser leal consigo mesmo, dialogar e buscar a liberdade para que se manifeste um amor puro e cristalino.
...

Em tempo de outono não se fala em primavera



Chocado... O meu eu velho chora diante das coisas atuais atuantes que não entendo.
Antiquado morto em folhas outonais, no silencio escondido em segredo... Poesias...
Meu choro guardado, minha angustia preservada em milhas... Em palavras... Perpassa sobre os olhos como paisagem em trem de viagem carregando o que sei e o que não sei, sensações sentidas e a falta do que sentir que em pautas se estendem o desassossego em mim.
Água é me arrancada e na beira das pálpebras caem, caem em desenfreadas descarrilam formando trilhos onde não houvera salgando sutilmente o canto escondido da boca.
O meu único retrato no altar das lembranças de alguém, quem fui? Quem foi? O que padece? Pareço morrer a cada intensa sépia que se ergue formando um muro de rasteiras trepadeiras escondendo-me ao esquecimento de quem ama, amou, mas nunca dos lábios que tocou um dia odiou.
Hoje tudo é apenas o só, o familiar cheio de dejá vu, fleches, luz-mesclada em borrão esfregada em minha face-alma, o deboche do simples e calmo tempo, estou desinteiro, desintegrado, os dias parecem pás a cavar deixando-me oco e o que falta dá de espaço para o eco, eco. Será que é isso que chamam de males da idade, melancolia? Sabe se lá, pois esta tal sempre que me lembro de vida ainda sinto...
Parece que o meu eu distante está apostando contra, como quem sabota o trapezista para o ver cair...
Gargalhe então, faça disso um... Eu te disse...
Eu sinto coisas do velho que mora em mim, que deita a cabeça no travesseiro e suspira lamentando o dia que demora em passar... Os desmaios vêm e me faz pouco sonhar e quando percebo a maré que me cobria com tanto amor vai indo seguindo em partida dando-me novamente e novamente o ar da realidade e surge à dor, a dor... Eco... Eco... Meu coração aflito sempre tão inocente, tão indulgente gosta de gostar de coisas que só nos sonhos estão e nos momentos, até chegar a hora de não mais levá-los a serio... E o que será que realmente ira acontecer, e se de pedra tornar o coração almofadado, quem vai a lamentos prantear? Hahahaha... Ninguém!
Lá vem o romântico palhaço Sir estilhaço com suas piadas que são ruídos que lembram farfalhas, mas como o nome dito estilhaço é o som que vem de seu peito um pequeno bojo cheio de cacos; em outrora já houve tanta dedicação em colar o quebra cabeça, amor, doravante brinca de chacoalhar como um instrumento percussivo. Shishishi, shishi. Shishishi, shishi
Ei veja sou um peixe venha fisgue-me e arranque minhas vísceras que amarga o teu paladar e coloque o teu doce em mim e volte a me beijar.
Coloque o abraço teu em sono tranqüilo oh cobertor meu...
Jogue tuas tranças e enforque esta tristeza que ronda os quarteirões zunindo com o jeito silvo em meus ouvidos a penetrar...
Sou marinheiro perdido no mar, e dou de ouvidos sereia se tiveres o que a eu cantar...
O que adianta poeta tolo, vês, doravante os românticos jogam lenha para aquecer suas almas mofadas e outros se escondem em metáforas cheias de rancor e embriagues, e deveras, pois o desdém começa corroer e tende a deixar a intolerância, descrença, um ceticismo vil sobre o que ele próprio construiu.
O vento que traz a chuva bate as portas e as janelas e dentro desta sinfonia simples e natural o eco dizia: sou o teu grito repetido e melhorado traduzido no som na qual nunca soube emitir...
Quantos desencantos, quantos enganos, quantas linhas cruzadas e ocupadas. O meu coração sangra e canta a vitoria de burlar a esperança... E viver, viver.
Calma ai tudo vai ser melhor... Hahahahaha... Olha eu, usando o sarcasmo só pra ter o que rir.
Que bom faz a noite de existir, pois sempre volto a ela me incrustando na escolha de seus agitos noturno embriagado ou de seu silencio profundo onde me ponho a saltar o corpo e alma ao mundo dos sonhos. Boa noite dia, pois em tempo de outono não se fala em primavera.
Vou afolhar-me no amadeirado aroma outonal, se a primavera sempre vem então não preciso acelerar a naturalidade, pois a mulher é flor que anda e eu sou a arvore que fica e as lagrimas são estas folhas que os teus pés pisam.