segunda-feira, 7 de março de 2011

O rijo membro envergonhado



Eis que estendeia a força contra de não ser
O que ergue me impulsionando na discórdia
No que frustra a fruta nova que morre pendurada
Que causa vergonha e raiva enrustida
Pois não me sei entender quando a natureza chama
E de toda a energência rija os meus membros
Que roçam, coçam e esfrego jaz tímido
Como houvera pecado onde nunca dantes
Mas o que devo se o fervor em mim entranha
Sobe em graus no termostato do corpo de outrem
Esta que na paixão sou escravo abstinado
Esperando a florescência sacana surgir de baixo à cima
Feito serpente atentadora enrolada preso nela
Apertando me sufocando até que não me suporte em querer mais
No veneno da luxúria vinde a despertar entremeios de suas coxas
Deslizando começo ao fim e no meio, penetre trazendo-a
De mãos e pernas em sufocar, com a contração calórica empurrando e puxando-me adentro poros.
Dei-me o gemido sinfônico molhado em ósculos mordidos
Ensurdeça-me engolindo sem vergonha alguma
Pois sou de todo segredo onde me agrada.