segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Pesado adorno dos sonhos

Há um fantasma...
Há um fantasma fantasiado...
Há um fantasma fantasiado fantasmagóricamente
Há um fantasma fantasiado fantasmagóricamente faíscando em meus sonhos...
É ele?
É ele vestido nela?
Ou ela que se veste em você?
Ele escreve...
Ele o que escreve? Se palavras não lidas em silêncio jazem
Ele ainda escreve...
Ele o que escreve? Se o que pensa e senti não é o ato real, pois aquele agora já passou.
O amor quer amar
O amor quer amar sendo amado
O amor quer amar sendo o amor do amado
O amor quer amar sendo o amor que nunca será abandonado...
É você?
É você vestido nele?
Ou é ela que se veste em você?
Da carne que sente frio.
Deslizo no arrepiar sombriu.
Da tristeza que engoli o pavio.
Da vela que clariava.
Iluminava o que sorria.
Verdadeiros sorrisos e não os de agonia.
E se no passado é assim dito.
Não me acorde, se me veres sem o meu pesado respirar.
Sonhos bons...
Que bons sonhos serão estes?
Estes serão sonhos bons se ao meu lado estiveres...
Será que nada mais abita o teu esconderijo?
Quanto espaço é preciso para o coro iludido?
Que no imenso salão do esquecido
Canta atoa a um regente esmaecido
É a roupa?
É a roupa que veste nela?
Ou é você que não sabe o que usar
?