quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Renascido, poeta cativo!

Caminharei com os pés de pena em seu mar
Observarei toda a vida que há nele
Pois és a mulher de infinitos mistérios

Oh mãe de toda juventude ainda aflorada
Que da beleza me remete nas ilustrações antigas
Como és linda a natureza feita a completar-te

As nuvens no silêncio azul sabem
 Que o seu gesto corporal  
 Em meus pensamentos barulho fazem

É como um espectáculo invisível
Que agita minha mente imaginativa
Me entrelaçando infinitamente num espiral

Meus lábios saltam de minha face a sua face
Minh'alma despede do corpo ao tocar-te
E meu involuntário membro rijo novamente

Oh derreto-me nas diversas tentativas
Lhe agarrando em minha unhas de fauno
Toco a teu ouvido todo encanto
Tudo que antigo fora cantado

Suplicando alto um auxilio imediato
Que se abra o calabouço que guarda
O alivio destes ais que em seu ninho
Não enxerga minha tamanha falta

Sim, é uma valsa entre dor e prazer
É como navegar numa balsa
Se apenas um remo eu ter
Sempre estarei girando em círculos

É isso, nunca deixei você de ser este vicio
De fazer que o efeito seja sempre preciso
Para renascer sempre este poeta cativo.

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