sexta-feira, 24 de abril de 2009

Sempre...


Eu que passei em apuros
Deitei no coito, fiz de toda alma
Alguém que havia se esquecido quem era.
Alegria nos instantes, mas felicidade plena, tardia.

Jogado aos prantos...
Sentindo aquele estranho aperto no peito,
Que se fizeram inumeras vezes...

Eis que eu sentia,
Mas não entendia o proposito desta dor tão facil.
Todas as luzes noturnas são testemunha
Mas elas não falam... Assim prefiro.

Tudo o que aprendi
Vou separando e escolhendo o que é seguro
O que não vai te afastar de mim... Não mais

O meu cordial coração ainda sabe
Ainda reconhece os caminhos do corpo que leva n'alma
E nos teus olhos eu sei quem sou...

Ninguem vai levar-te pra tão longe
Se aqui eu, cego nem percebi que perto estava.
Você meu tudo que sempre faltou...
Eu me andei perdido em quem nunca soube quem realmente sou...
E você sempre soube...
Sempre...

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