sexta-feira, 24 de abril de 2009

Os batimentos sinérgicos

Os batimentos sinérgicos
Corre sem fim, passa feito uma navalha fria cousas que nada compreendo.
O vento vazio no crepúsculo de um Tristão amordaçado nas sensações.
Minha angústia se aprofunda no cavo deste abismo que engole seco.
Já não tenho como naufragar nas lágrimas, já não me tem câimbras.
É assim que me querias?
Não há conforto quando o corpo reclama em cada posição ao se deitar.
No que adiantas mostrar-me caminhos decorados?
O que me adiantas atrasar relógio se o tempo não tem pena de quem não se lembra que tempo realmente estou!
Oh quanta existência perambulando em meus sonhos noite após noite;
Veja! Sem numeras vezes meu corpo cair no cadafalso do desconhecido.
Será isso, será quiloutro?
Já não me entendo de muitas cousas.
Veja elas, magestosas mentiras, embriagadas, estufadas de meus batimentos tão sinceros...
Quanto pesa as minhas palavras na balança do seu entender...
Pesa-te-ei, pois assim talvez eu não esteja caindo na loucura, que deste mundo nem tudo é ilusão.
Diga que não! Digas que não!
Pois, recolhe-me a mão do crer...

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