sexta-feira, 24 de abril de 2009

Hino de Piratas

O que temos em nossos móveis
Do que cinzas ocultas do caos
Pairando em silêncio em nosso nariz
Sorrindo na beira do mar de lágrimas
Enquanto em travasseiro macio dormindo os sonhos tranqüilos
O árido gelo consome minh'alma por não ter em mãos o antídoto
para a minha ignorncia de acordar na ilusão.

A realidade é o remédio da distração onde esfrego os meus olhos tirando o ofuscamento das moscas que se suicidam em minhas retinas.
Quero enchergar!
E na temporaniedade vou tentando me adptar dia após dia.

Vejamos então, esta nossa grande barriga que empurra tudo aquilo o que não vemos e, por arrogância e por falta de humildade, não mudamos. Pois ninguém encherga, ninguém explora o que no íntimo se encontra e lambusando na carcaça da vaidade vão se perdendo a inteligência, o raciocínio no redemoinho do final, ao final, uno aos finalistas da fila desta procissão animalesca.

Covardes, racistas, assassinos.
Brindamos o veneno que nos vicia a sermos cegos?
Brindamos a ignorância e cantamos hino de piratas...
Eis os governantes, eis os diplomatas que no ódio contaminam o próprio ar de seus filhos. E tanto desamor é por serem fadados ao vazio que os levam a morte certa!

Nenhum comentário:

Postar um comentário