Me apego enroscado nos teus enrolados tufos amardeixados em mim
Durmo tranquilo, mas afoito acordado num sonho de alguém
Curvo o sol entre meus dedos e sinto o teu calor tão próximo
Dantes, noutrora e no momento do agora sempre latente é o meu sentir
Quero tanto encontrar o desarme para que permita a minha entrança
Invadir convidado ao teu corpo calafriento gentil
Pois estou preso enroscado nesta armadilha amardeixadas em ti
Teus olhos, teus ovais circulos volúpios sinuosos movimentos
Deixe me amorfincado em meus póros
Deixe o teu cheiro esmoecer em meu cheirar
Deixe o teu pulsar em mim latente silêncioso amarfincado sem fim.